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terça-feira, 11 de setembro de 2012

A NECESSIDADE SE COLOCAR UM FILHO EM CRECHE







A palavra é: Preconceito.

Segundo a definição do dicionário a palavra Preconceito significa: Forma de pensamento na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com os fatos por tê-los prejulgado.

Porque começo esse texto por essa palavra e o que tem haver com A necessidade se colocar um filho em creche?

Eu sempre disse em alto e bom som: se um dia tivesse um filho, não trabalharia para nenhuma empresa privada e me dedicaria incondicionalmente a esse filho e a sua educação.

Mesmo sabendo que filho não vem com manual de instrução e que cada pessoa é diversa e tem uma personalidade única, não tinha (e ainda não tenho) formação pedagógica pra saber de coisas teóricas de como cuidar de um filho. Mesmo sabendo que na prática muita coisa não funciona como na teoria.

Trabalhando na empresa acabei engravidando. O meu pensamento ainda era o mesmo de antes, de não voltar mais a trabalhar. E ninguém conseguia me fazer mudar de idéia. Mas na vida não fazemos sempre as coisas que dizemos ou que queremos. Então, nada do que eu tinha planejado aconteceu.

A empresa onde trabalho viu a necessidade de ajudar suas funcionarias mães e decidiu fundar uma ótima creche para acolher e cuidar de seus filhos enquanto elas trabalhavam.

Eu passei alguns meses em casa cuidando muito bem da minha filha e os dias da licença maternidade foram acabando.

Com o meu enorme preconceito fui muito relutante em aceitar matricular minha filha na creche por insistência do meu marido e de minha mãe, segundo eles eu precisava continuar trabalhando e não tinha com quem deixar minha filha.

Eu comparava uma creche com um orfanato. Para mim, creche era um local onde os pais desnaturados e sem coração jogavam os seus filhos pra outras pessoas não credenciadas talvez capacitadas cuidarem. E eu em hipótese nenhuma queria colocar minha filha linda e tão amada em um lugar horrível como esse. Jamais!!!

Tinha um outro receio (também preconceito) que quando uma pessoa cuidava de um filho que não era seu, se essa pessoa o tratasse bem e tivesse apego por ela, e a criança por ela, começaria a reconhecê-la como mãe. E a mãe seria apenas uma pessoa estranha para o seu próprio filho. Era como se grosseiramente falando, a pessoa que cuidaria (bem) dele “roubaria” esse amor.

Era uma confusão de sentimentos em mim.

Então, sobre muito protesto e completamente mega armada e com uma super reserva do meu preconceito fui levar minha filha para a creche e fazer sua adaptação.

Cheguei lá na creche e não vi nada de horrível, de absurdo ou de maus tratos a nenhuma das crianças. Pelo contrário, eu era uma estranha, num local estranho, com gente estranha. E só isso. A coordenadora da creche já era minha amiga antes de até mesmo de pensar em engravidar. Na minha cabeça, era alguém com quem eu podia falar, mas não contar o meu dilema. Até porque, como eu iria explicar pra ela o meu preconceito.

Mas até isso foi mudando com o tempo. Até hoje, depois de mais de 2 anos que a minha filha vive em creche (disse vive porque ela passa mais tempo lá do que comigo ou propriamente em casa), vou lá todos os dias, tento estar o mais presente possível na vida dela, procuro saber de seus comportamentos e de sua rotina.

Um outro detalhe é: as crianças de creche não são abandonadas e nem tão pouco ficam retardadas depois que ficam em creche como eu pensava. O que vejo é que lá existem ensinamentos, aprendizado, respeito e muito amor e carinho, por todos os lados e por todas as crianças.

Sou muito feliz hoje por ter sido “obrigada” e por ter tido a oportunidade de eliminar o meu preconceito sobre esses assuntos e também por a minha filha ser muito bem cuidada e educada na creche da empresa em que trabalho.

A creche que minha filha é aluna e que hoje tenho muito orgulho dela se chama: Creche Cana de Açúcar.

Valeriana Ribeiro mãe de Julia Lívia Ribeiro Lopes

A NECESSIDADE SE COLOCAR UM FILHO EM CRECHE







A palavra é: Preconceito.

Segundo a definição do dicionário a palavra Preconceito significa: Forma de pensamento na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com os fatos por tê-los prejulgado.

Porque começo esse texto por essa palavra e o que tem haver com A necessidade se colocar um filho em creche?

Eu sempre disse em alto e bom som: se um dia tivesse um filho, não trabalharia para nenhuma empresa privada e me dedicaria incondicionalmente a esse filho e a sua educação.

Mesmo sabendo que filho não vem com manual de instrução e que cada pessoa é diversa e tem uma personalidade única, não tinha (e ainda não tenho) formação pedagógica pra saber de coisas teóricas de como cuidar de um filho. Mesmo sabendo que na prática muita coisa não funciona como na teoria.

Trabalhando na empresa acabei engravidando. O meu pensamento ainda era o mesmo de antes, de não voltar mais a trabalhar. E ninguém conseguia me fazer mudar de idéia. Mas na vida não fazemos sempre as coisas que dizemos ou que queremos. Então, nada do que eu tinha planejado aconteceu.

A empresa onde trabalho viu a necessidade de ajudar suas funcionarias mães e decidiu fundar uma ótima creche para acolher e cuidar de seus filhos enquanto elas trabalhavam.

Eu passei alguns meses em casa cuidando muito bem da minha filha e os dias da licença maternidade foram acabando.

Com o meu enorme preconceito fui muito relutante em aceitar matricular minha filha na creche por insistência do meu marido e de minha mãe, segundo eles eu precisava continuar trabalhando e não tinha com quem deixar minha filha.

Eu comparava uma creche com um orfanato. Para mim, creche era um local onde os pais desnaturados e sem coração jogavam os seus filhos pra outras pessoas não credenciadas talvez capacitadas cuidarem. E eu em hipótese nenhuma queria colocar minha filha linda e tão amada em um lugar horrível como esse. Jamais!!!

Tinha um outro receio (também preconceito) que quando uma pessoa cuidava de um filho que não era seu, se essa pessoa o tratasse bem e tivesse apego por ela, e a criança por ela, começaria a reconhecê-la como mãe. E a mãe seria apenas uma pessoa estranha para o seu próprio filho. Era como se grosseiramente falando, a pessoa que cuidaria (bem) dele “roubaria” esse amor.

Era uma confusão de sentimentos em mim.

Então, sobre muito protesto e completamente mega armada e com uma super reserva do meu preconceito fui levar minha filha para a creche e fazer sua adaptação.

Cheguei lá na creche e não vi nada de horrível, de absurdo ou de maus tratos a nenhuma das crianças. Pelo contrário, eu era uma estranha, num local estranho, com gente estranha. E só isso. A coordenadora da creche já era minha amiga antes de até mesmo de pensar em engravidar. Na minha cabeça, era alguém com quem eu podia falar, mas não contar o meu dilema. Até porque, como eu iria explicar pra ela o meu preconceito.

Mas até isso foi mudando com o tempo. Até hoje, depois de mais de 2 anos que a minha filha vive em creche (disse vive porque ela passa mais tempo lá do que comigo ou propriamente em casa), vou lá todos os dias, tento estar o mais presente possível na vida dela, procuro saber de seus comportamentos e de sua rotina.

Um outro detalhe é: as crianças de creche não são abandonadas e nem tão pouco ficam retardadas depois que ficam em creche como eu pensava. O que vejo é que lá existem ensinamentos, aprendizado, respeito e muito amor e carinho, por todos os lados e por todas as crianças.

Sou muito feliz hoje por ter sido “obrigada” e por ter tido a oportunidade de eliminar o meu preconceito sobre esses assuntos e também por a minha filha ser muito bem cuidada e educada na creche da empresa em que trabalho.

A creche que minha filha é aluna e que hoje tenho muito orgulho dela se chama: Creche Cana de Açúcar.

Valeriana Ribeiro mãe de Julia Lívia Ribeiro Lopes

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