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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Júnior - Meu Amor



O que fazer se eu me apaixonei há tempos atrás por você?
O que fazer se seu olhar é o que mais me faz sorrir?
O que fazer se seu sorriso é lindo e único?
O que fazer se quando você me toca meu mundo gira e continua no mesmo lugar?
O que fazer se você é o motivo das muitas de minhas noites mal dormidas?
O que fazer se meu maior medo é de um dia te perder. 
Eu acordo e penso em você, o dia continua e você continua na minha mente, e durmo e sonho com você, mesmo estando acordada.
Você é o meu êxtase, me faz viajar sem ao menos sair do lugar.
Quando eu penso em alguém, eu penso em você.
Quando eu te olho, eu não apenas te olho, eu me emociono.
Não sei o motivo, não entendo as razões dessa paixão. Mas sei que é muito bom sentir isso.
Não sei quando começou exatamente, mas eu sei porque começou. Começou porque você é uma pessoa maravilhosa.
O que eu precisava e preciso eu encontrei em você...
O que eu sonhei pra mim você tem.
O que eu não imaginava encontrar é o que você tem de melhor.
Suas imperfeições são perfeitas. Nem todas, mas a maioria delas sim.
Você pode ter sido um erro do meu cupido, ou um acerto do meu destino. Mas, mesmo assim fico muito feliz pelas duas coisas.
Você é a fonte da minha felicidade, ou também a fonte dos meus maiores problemas.
Te amar pode ser um risco, mas eu estou disposta a arriscar sempre.
Para que eu possa acordar todos os dias possíveis e já começar a delirar quando ver seu sorriso perfeito e seu olhar envolvente.
Você é a única pessoa que faz meu coração sorrir.
Te amo!!!

Valeriana Ribeiro

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Minha Feliz Gravidez


Lembro-me de um dia pelos motivos de sempre do passado em que o Júnior e eu estávamos nos desentendendo bastante. A ponto de tentar colocar um ponto final em nossa história definitivamente. Então, como acho que ele viu que eu falava sério, me chamou pra conversar.
Eu, sem tanta vontade assim e por insistência dele, acabei indo ao seu encontro, conversamos bastante e eu estava quase irredutível nas minhas decisões, até que ele deu a sua cartada final. Propôs que fizéssemos um pacto/ trato. O resultado seria: ele faria qualquer coisa que eu quisesse desde que parasse de tomar anticoncepcionais para poder engravidar. Pensei um pouco e decidir aceitar a sua proposta. Afinal de contas, eu sairia ganhando em muitos pontos. Pois, queria que ele casasse comigo (o que aconteceu após 3 anos e 11 meses desse “pacto/ trato”). Esse seria o seu “sacrifício” e o meu, seria ter um filho. Usei a palavra sacrifício por se tratar de futuro nunca antes vividos por mim. Sabia que não iria ser moleza. E teríamos de abrir mão de uma porção de coisas pra que esse nosso desejo fosse realizado.
Para mim, ter um filho era apenas um pensamento distante. Era algo que saberia que talvez eu fosse viver um dia, mas parecia algo muito distante e eu estava sempre adiando.
Eu tinha uma meta nesse sentido. A meta era: ter um filho. Queria ser mãe com no máximo 30 anos. (Isso aconteceu aos 28 anos, ou seja, dentro do prazo que havia estipulado).
Então, depois dessa nossa conversa cheia de novas decisões, os ânimos se acalmaram e viemos juntos pra casa calmos e cheios de amor pra dar um ao outro.
No dia seguinte já não tomei mais os anticoncepcionais.
Os dias foram passando e nada aconteceu. Nada de engravidar. Fui ao meu ginecologista e fiz uma porção de exames pré – gravidez (nem sei se são chamados assim esses exames). E todos os resultados foram normais. Não tinha nada de errado comigo. Eu estava apta a engravidar a qualquer momento. Mais dias foram passando e nada de engravidar. Algumas poucas vezes cheguei a pensar que talvez o problema fosse com o Júnior, mas não disse nada claramente pra ele para que não se sentisse mal ou desconfortável. O tempo continuava passando...
E um dia conversando com o Júnior sobre esse assunto, decidimos procurar um médico mais especializado no assunto. Fomos então a uma clinica médica especializada em reprodução humana. O médico passou mais exames, tanto pra mim quanto pro Júnior.
O dele era o mais simples possível, apenas um espermograma. E para mim, passou um exame mais sofisticado, complicado e cheio de regras e detalhado. Ele queria saber se eu tinha algo de errado com minhas trompas.
Dias depois fui tentar marcar esse bendito exame das trompas. A atendente me deu algumas instruções e regras que tinha que seguir a risca. Fiquei um pouco assustada e como tinha um período certo pra fazer, fui ficando com medinho, medão e posteriormente apavorada. Detalhe, não pude fazer da primeira vez em que marquei e tive que remarcar pro mês seguinte. Fiquei com tanto medo que se passaram duas semanas de atraso da menstruação.
“Esperta” como sou, então liguei uma coisa a outra: poxa, depois de tanto tempo tentando engravidar e sem conseguir e minha menstruação está atrasada, só pode ser uma coisa: estou grávida.
Só foi ter esse pensamento e me acalmar, aconteceu o inesperado: menstruei. Aiaiaiaiai... E esse acontecimento foi no dia do meu aniversario.
Iria recomeçar mais cedo ou mais tarde a minha tortura pré-exame do mês anterior.
Após esse período menstrual, resolvi dar uma chancezinha pra natureza e me ajudar. Essa seria a minha cartada final. Fiz as contas de quando seria aproximadamente meu período fértil e usei isso a meu favor e deu certo. Engravidei. Mas lógico ainda não sabia, se as minhas artimanhas haviam funcionado. Então remarquei o exame e continuei com muito medo de fazê-lo.
Algum tempo depois, comecei a me sentir diferente fisicamente, meio rechonchuda e comendo muito e principalmente uma alimentação nada saudável. Esse período coincidiu com uma festa de São João da empresa onde trabalho. Foi um custo conseguir convencer o Júnior de ir comigo à festa.
Então, à noite lá estou eu em casa experimentando todo o meu guarda-roupa pra ir à festa. Nenhuma roupa me cabia. Eu me olhava no espelho e estava toda quadrada. E pensava: Ai meu Deus, estou deformada, quadrada, parece até que eu estou grávida.
O Júnior estava lindo, todo arrumado e cheiroso e eu quase pelada em casa sem conseguir vestir nenhuma roupa. As roupas não serviam mais em mim. Foi aí que caí em desespero e comecei a chorar descontroladamente. Pedi ao Júnior pra cancelar a nossa ida a festa e ele prontamente aceitou sem questionar. Fiquei muito mau aquela noite. E “decidida” como sou, virei “cabra macha” como se diz por ai, toda resolvida disse: a partir de amanhã, não tem escapatória, começa o meu mega regime e também vou fazer atividade física.
No dia seguinte, à noite, lá estou eu toda atleta e a caráter pra fazer caminhada na Av: Washington Soares. Andei, andei, andei... até cansar e fazer uma porção de calos nos pés.
O dia seguinte da minha “loucura atlética” (dia 30 junho 2009) estava eu acabada, liquidada e esgotada fisicamente, mas mesmo assim, eu não iria desistir de jeito nenhum. Era o meu novo objetivo: emagrecer.
Em um determinado momento do dia e que estava muito concentrada no trabalho, por volta de 11hs da manhã me senti muito mau. Do nada senti um enjoou muito forte, algo que nunca havia sentido antes. E tem mais um detalhe, minha menstruação continuava sem vir por conta do medo que não cessava de fazer o tal exame das trompas (lembra dele, o do medinho?!!). Nem de jeito nenhum passava pela minha cabeça que eu já estava grávida. Fiquei ainda me sentindo esquisita, embora o enjoou tivesse passado um pouco. Logo foi a hora do almoço, almocei e senti uma forte azia. Foi então que decidi ligar pra uma colega enfermeira do trabalho (a Cristina) e eu disse que não estava me sentindo bem. Ela falou, vem aqui no serviço médico que te dou um remedinho. Só que ela me enganou. Não me deu remedinho nenhum. Pegou a minha ficha, me pegou pelo braço e me levou até a médica da empresa que estava de plantão.
A médica fez uma porção de perguntas. Todas as minhas respostas eram sim e compatíveis com gravidez, mas eu dizia pra ela: Doutora, eu não estou grávida de jeito nenhum, o que tenho é medo de fazer um exame. Mês passado a minha menstruação também atrasou pelo mesmo motivo. Foi então que ela disse: esta bem minha filha, façamos assim: mesmo que você tenha a certeza absoluta que não está grávida, gostaria que você comprasse um teste de gravidez de farmácia e o fizesse.
Ainda meio confusa, fiquei na dúvida se compraria ou não. Essa idéia de gravidez não era (de verdade) nem de longe uma coisa que se passasse pela minha cabeça.
No final da tarde daquele dia resolvi ligar para o Júnior e informar tudo o que tinha acontecido durante o dia. Ele ficou imensamente feliz. E resolveu comprar o tal exame da farmácia.
Antes de ir pra casa, passei pela casa de uma colega de trabalho que tinha tido um filho no dia anterior e depois da visita fui pra casa. O Júnior chegou em casa um pouco depois de mim. Já com o exame e 1 litro de aguardente de uma safra especial nas mãos, para festejar caso eu estivesse realmente grávida.
Ele foi um doce comigo (pra não dizer o contrário). Disse apenas: mija logo ai! Daí eu disse: calma, não é assim não. Primeiro eu tenho que ter vontade de fazer xixi.
Foi então que ele praticamente me obrigou a beber um monte de água pra ver se finalmente vinha a vontade de fazer o tal xixi. Quando a vontade veio, fiz o meu xixizinho normal no quintal porque ele não me deixou entrar em casa.
O Júnior saiu correndo com o meu xixi pra dentro de casa e disse que eu estava de castigo por 5 minutos (tempo em que o teste mostrava o resultado) e que eu não poderia entrar em casa de jeito nenhum. Ele e apenas ele poderia ser o primeiro a saber o resultado. Após os intermináveis 5 minutos, ele sai casa a fora correndo, berrando e foi logo me abraçando e dizendo que eu estava grávida.
Eu simplesmente não acreditei, mesmo tendo o resultado do exame em minhas mãos.
Ele pra lá de feliz e eu em estado de choque e sem acreditar nadinha no que estava se passando naquele momento. Era como se eu fosse apenas uma expectadora da minha própria vida. Parecia que eu não estava participando daquilo de forma presente e sim de fora e por fora. Ele mega feliz e animado foi logo ligando pra tudo o que era familiar dele pra falar a boa nova.
Eu lá paralisada, mesmo sem acreditar e pra não ficar feio e parecer que eu não estava feliz (e realmente não estava) nem tão pouco estava triste (Era uma confusão de sentimentos e pensamentos passando por mim naquele momento). A historia da festa que não fui, a louca caminhada, o enjoou da manhã, ida a médico a tarde, era como dizem por ai: a ficha não tinha caído ainda). Resolvi ligar pros meus parentes também. Minha mãe não atendeu ao telefone. Então, resolvi ligar pra minha tia Eliana pra dar a boa nova. Ela foi logo dizendo: Eita, outra menina a caminho vindo por ai!!! Daí, eu disse: não sei. Quem sabe?!! E parabéns... aquelas coisas que se diz quando se sabe que alguém está grávida.
Passei dias sem acreditar.
Fui no meu ginecologista e pedi pra fazer o exame laboratorial e foi confirmado que realmente e eu estava grávida. Mesmo com o resultado em mãos, era algo ainda muito inacreditável pra mim.
Depois de ter a confirmação da gravidez, tive que ir a procura de médicos obstetras que pudessem me atender, e foi ai que a confusão começou. O livro do plano de saúde, tinha alguns médicos descredenciados, ou eles não eram mais obstetras. Ou, ainda só tinha vaga pra primeira consulta com dois ou três meses. Mas no fim das contas, acabei conseguindo marcar a bendita consulta. Lá foi constatado que estava tudo bem com o neném que eu esperava. Mas mesmo assim e lógico foi pedido alguns exames e ultra som.
A minha primeira ultra som foi algo muito esquisito, mas ao mesmo tempo maravilhoso pra mim. Eu costumava ver novelas como a maioria das pessoas e quando eu via certas cenas de ultra som onde as mães choravam na cena, eu pensava: Ô mentira grande, ô besteira. Isso nem acontece na vida real. Isso nem existe. Mais foi ai que me enganei total. Quando pude ouvir o coraçãozinho da minha filha batendo com uma velocidade incrível, a lagrimazinha teimosa começou a correr pelo canto do olho e me lembrei da cena de novela, pensei: Nem é mentira, muito menos besteira e acontece sim na vida real. Foi muito emocionante!!! Acho que foi ali, naquele momento em que (como se diz por ai) a ficha começou a cair e comecei a acreditar que eu já estava de fato grávida.
Tem mais um detalhe, eu sempre falava na minha filha pra lá e na minha filha pra cá, mesmo sem saber o sexo da criança.
Um dia minha mãe me alertou. Ela disse: pare de falar em minha filha, porque se não for uma menina, vai ser muito difícil pra você. Você pode se decepcionar muito. E aos poucos parei de chamar a minha filha e a chamava apenas de neném.
Os dias foram passando e a cada mês se volta ao médico, pede-se novos exames e sempre uma ultra som pra acompanhar o crescimento da criança. Então, quando foi na segunda ultra som que fiz e que deu pra identificar o sexo do neném e que foi visto que era uma menina. Daí foi uma alegria só. Foi um momento único de felicidade.
Na parte alimentar eu era muito disciplinada. Andava sempre na linha. Me alimentava muito corretamente, e comia bastante frutas.
Mas grávida não é  só alimentação, eu não sabia de nada relacionado à neném. Como cuidar, que cuidados ter, como se desenvolvia dentro de mim. Eu era um saco de dúvidas. O que deveria saber e fazer quando ela resolvesse nascer. Dúvidas, dúvidas, dúvidas... o que fazer com todas elas??
Tudo o que eu perguntava pra mim mãe, ela dizia: não sei, não lembro. O mesmo acontecia com a minha sogra. Sempre as mesmas respostas de não sei, não lembro.
E quase me desesperei. Então, fui atrás do único recurso que poderia ter em mãos, a tão querida internet. Busquei vários sites que tratavam desse assunto, aprendi muita coisa na teoria. Porque a pratica eu só iria ter depois que a neném nascesse. Ter esse recurso me ajudou bastante e me fez aprender muita coisa. E a cada dia, mais dúvidas surgiam e mais respostas eu buscava. Também lia muitas revistas desse seguimento.
A barriga foi crescendo e a cada dia acreditava mais que estava realmente grávida. Minha gravidez foi simplesmente ótima. É verdade que no começo tive um pouco de enjôos e que cessou logo após os primeiros meses.
Minha filha sempre foi um anjinho. Mexeu pela primeira vez por volta do começo do terceiro mês. Foi uma sensação muito esquisita, diferente, única e nada desagradável. Eu estava só em casa a noite quando de repente senti um pequeno “terremoto” em minha barriga. Lembro que comecei a rir. Era uma inesperada situação. Apesar de saber que crianças na barriga da mãe mexem. Mas ninguém me disse que seria daquele modo e também não li em nenhum local. E muito menos que seria divertido pra mim. Depois que ela mexeu, fiquei bem quietinha pra ver se ela mexia de novo, mas isso infelizmente não aconteceu.
No dia seguinte quase do mesmo modo do dia anterior quando eu estava já deitada, ela resolveu mexer de novo, apenas uma vez. Mas já era um pouco diferente da primeira vez. E eu fiquei muito contente.
Depois disso, foi só  alegria pra mim. Minha Princesa mexia constantemente e a todo momento do dia e da noite.
Mesmo sem eu saber que ela tinha já os ouvidos prontos ela sempre ouvia músicas enquanto eu estava trabalhando ou quando eu esta deitava antes de dormir. Eu pegava o celular, conectava os fones de ouvido nele e colocava um dos fone sobre a minha barriga e ligava o som.
Normalmente era o mesmo cantor. Ela ouvia sempre Jorge Vercillo e parecia que se agradava muito de suas canções e de sua voz doce. Um dia resolvi mudar o repertório e coloquei Adriana Calcanhoto pra ela ouvir e foi ai que tive uma surpresa muito estranha. Minha filha quase sai da minha barriga de tanto mexer. Ela ficou mega agitada e mexia muito. O que me deixou um pouco nervosa. Parecia que ela não estava gostando nada das novas músicas e nem tão pouco da voz da cantora. Foi muito desconfortável pra mim. Uma ação totalmente inesperada. Então, entendi que tinha que voltar pro repertório anterior, ou seja, Jorge Vercillo, já que ela já estava acostumada mesmo. E o mais incrível de tudo isso foi: a menina simplesmente se acalmou apenas em ouvir a música começar a tocar. Passei vários dias impressionada com esse fato.
Minha gravidez foi uma delicia. O estar grávida em si, foi tudo maravilhoso.
Tirava sempre muitas fotos todos os meses pra acompanhar a evolução do crescimento da minha barriga. E devo dizer que ficou enorme.
No sexto mês de gestação decidi fazer o meu Chá de Baby ou como decidir chamar Chá de Xixi. Foi uma confraternização bem simples, mas muito divertida. Regada de alguns quitutes bem diferentes do que se costuma encontrar nesse tipo de evento e também brincadeiras onde todos participaram (inclusive os mais tímidos e recatados). A minha filha ganhou muitos presentes. 
Como sempre fui muito precavida, no sétimo mês a bolsa para levar à maternidade da minha filha já estava pronta, mas graças a Deus não foi preciso usá-la antes do tempo.
Uma outra aventura maluca na minha gravidez foi a escolha do nome da minha filha.
Desde o tempo em que a gente começou a namorar, o Júnior me falou que havia prometido a avó dele que se tivesse uma filha, que  colocaria nela o nome de sua avó pra fazer uma homenagem a ela. O nome da avó era Júlia.  Eu de jeito nenhum queria que minha filha se chamasse Júlia. Digamos que não é um nome em que me agrade tanto assim. E a confusão começou... Todos vinham e davam palpites e sugestões de nomes pra eu colocar na minha filha.
Nenhum nome me agradava e pior, por força ainda tinha que ter o bendito Júlia. Foi então que começou a nova busca incansável por um nome. Fui então buscar nomes em livros e na internet. De uma centena de milhões de nomes, escolhi alguns que achava que poderia ser mais ou menos interessante. Não teve nenhum em que me apaixonasse de verdade. Até simpatizei com alguns pouquíssimos, mas nenhum deles combinava com Júlia. Então escolhi definitivamente o nome da minha filha por combinação. E o nome dela é Júlia Lívia. Acho que os dois nomes combinam e soam bem. Mas disse pro pai dela: olha ela vai ser chamada apenas por um nome e será pelo nome que escolhi. Mas hoje na pratica não funciona muito. Cada um a chama do modo que gosta.
Também houve fatos que me deixaram profundamente triste na minha gravidez.
Sempre fui enlouquecidamente apaixonada por gatos. Antes de eu engravidar, eu tinha cinco gatos. Tinha um amor enorme por cada um deles. Cada um tinha uma personalidade forte e muito diferente. Eram eles: Oncinha, Lindão, Frajola, Príncipe e Lilica.
Quando descobri minha gravidez, eu era consciente de que teria que me desfazer de alguns deles, ou quem sabe de todos. Só não queria que fosse ao mesmo tempo e nem da maneira que foi com a maioria deles. Os primeiros a ir embora foram Oncinha e Lindão. Depois o Frajola e a Lilica (que considero que tenham sido praticamente roubados lá de casa, apesar de o Júnior ter autorizado a saída deles). Lembro-me que cheguei em casa com o coração apertado. Me sentindo muito mau naquele dia interiormente. Ao chegar chamei muito, procurei por toda a casa a minha gatinha e nada dela aparecer. Eu chorei muito. Muito mesmo. Por cerca de umas duas horas, até o Júnior chegar e me dizer que tinha doado a gata e que ele tinha ido pega-la enquanto eu não estava em casa. Mas ainda tinha me restado o Príncipe. E que esse infelizmente foi uma decisão minha de doá-lo. Ele não sabia brincar de maneira carinhosa como os demais gatos. Quando ele brincava sempre era com mordidas ou arranhões de verdade. Mas a minha decisão final de deixá-lo ir não foi apenas por esse simples fato. O motivo foi, que um dia a minha vizinha (que tinha acabado de ter uma nenenzinha) tinha ido lá em minha casa, e ela colocou a sua filha que estava dormindo sobre a minha cama e o gato quase enlouqueceu de raiva querendo fazer algo ruim com a filha dela (isso foi quando eu já estava de férias e prestes a entrar de licença maternidade). O Príncipe tinha um ciúme muito grande de mim e pensei: é melhor ele ir embora logo, do que fazer algo de ruim com a minha filha quando ela nascer. Um outro motivo muito relevante é que ele era muito peludo e soltava os pelos pela casa toda. Já que estou falando dos meus bichos de estimação, também não posso esquecer de mencionar um casal de cachorros vira-latas que tínhamos. A Mel e o Nêgo. Eles tiveram de ir embora primeiro, antes dos gatos. Eram bem grandes, mais praticamente filhotes e muito brincalhões. Um dia estava colocando uma roupa no sol e a Mel pulou em cima de mim pra brincar e quase caí no chão. Depois disso o Júnior decidiu que tinha que doá-los. E tinha que ser os dois juntos. Pois, eles eram irmãos e nunca haviam se separado um do outro.
Eu tinha muito receio de minha filha nascer antes do tempo. O tempo passa muito rápido quando se esta grávida. Um dia você descobre que esta grávida e “pouco” tempo depois está prestes a dar a luz.
Em dezembro de 2009, meio na correria tivemos que mandar construir um quarto pra minha filha. E como sempre, tem-se todo aquele aborrecimento com pedreiro, com pintor... mas que no fim das contas o quarto ficou do jeitinho que eu queria e depois foi só colocar os móveis no lugar e arrumar de um modo harmonioso pra chegada da princesa.       
Minha gravidez se encerrou às 11:00 da manhã do dia 10 de fevereiro de 2010 quando eu estava com 38 semanas de gestação. Exatamente no momento em que a minha filha conheceu esse mundo louco e maravilhoso...


ADOLESCÊNCIA


Aos 16 anos e meio conquistei o meu primeiro emprego. Era num lugar de sonhos pra mim. Lá vivia muito feliz. Esse lugar se chama Mc Donald’s. O que muitos chamam de exploração, eu chamo de ótimo aprendizado, disciplina, “perfeição”. Trabalhei lá por dois anos e me envolvi muito com aquele lugar. Muito do que sou hoje são referências de lá.

Conheci muita gente. Fiz muitos amigos, alguns deles muito preciosos. Desses, poucos me acompanham até hoje. Outros, carrego comigo sempre no meu coração. E alguns outros se perderam no vento...

Também tive algumas paixões que acreditava eu, ser amores verdadeiros e que não passaram apenas de ilusão de adolescente.

Sempre busquei desesperadamente a atenção de pessoas que eram caras e importantes pra mim. Mas elas não souberam ou puderam me ajudar como precisava ou necessitava.

Meu pai ainda muito presente em meus pensamentos, mas não em minha vida (como eu gostaria que fosse). Sempre que eu podia, e tinha uma folguinha, eu ia lá visitá-lo. Mas a cada visita sempre tinha tristezas, mágoas, raivas... todos esses sentimentos ruins completamente desnecessários. Pois, ele poderia apenas ficar feliz pela minha presença e vontade enorme de estar sempre perto dele. Hoje entendo que nem tudo o que queremos de verdade, conseguimos de verdade. E pra ser honesta, nunca me contentei com o pouco (ou o muito pouco) que ele se “deu” pra mim. Isso sempre me magoou muito.

Eu, apesar de ter sempre gente (amigos e colegas) ao meu redor. Sempre fui e me senti uma pessoa muito solitária. Sempre falei e gesticulei muito sobre tudo. Praticamente sobre todos os assuntos eu sabia um pouco e comentava. Mas a verdade é que em mim sempre teve muita inquietação e uma enorme tristeza e uma profunda solidão. Sempre estava em busca de algo que eu nunca soube o que era. Isso nunca foi compreendido nem por mim e nem por ninguém.

Traduzindo em miúdos.

Ser a pessoa que sou e principalmente ser a pessoa quem fui na adolescência, não foi nada fácil. Principalmente pra mim.

... ... ... ... ... ... ...



A NECESSIDADE SE COLOCAR UM FILHO EM CRECHE







A palavra é: Preconceito.

Segundo a definição do dicionário a palavra Preconceito significa: Forma de pensamento na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com os fatos por tê-los prejulgado.

Porque começo esse texto por essa palavra e o que tem haver com A necessidade se colocar um filho em creche?

Eu sempre disse em alto e bom som: se um dia tivesse um filho, não trabalharia para nenhuma empresa privada e me dedicaria incondicionalmente a esse filho e a sua educação.

Mesmo sabendo que filho não vem com manual de instrução e que cada pessoa é diversa e tem uma personalidade única, não tinha (e ainda não tenho) formação pedagógica pra saber de coisas teóricas de como cuidar de um filho. Mesmo sabendo que na prática muita coisa não funciona como na teoria.

Trabalhando na empresa acabei engravidando. O meu pensamento ainda era o mesmo de antes, de não voltar mais a trabalhar. E ninguém conseguia me fazer mudar de idéia. Mas na vida não fazemos sempre as coisas que dizemos ou que queremos. Então, nada do que eu tinha planejado aconteceu.

A empresa onde trabalho viu a necessidade de ajudar suas funcionarias mães e decidiu fundar uma ótima creche para acolher e cuidar de seus filhos enquanto elas trabalhavam.

Eu passei alguns meses em casa cuidando muito bem da minha filha e os dias da licença maternidade foram acabando.

Com o meu enorme preconceito fui muito relutante em aceitar matricular minha filha na creche por insistência do meu marido e de minha mãe, segundo eles eu precisava continuar trabalhando e não tinha com quem deixar minha filha.

Eu comparava uma creche com um orfanato. Para mim, creche era um local onde os pais desnaturados e sem coração jogavam os seus filhos pra outras pessoas não credenciadas talvez capacitadas cuidarem. E eu em hipótese nenhuma queria colocar minha filha linda e tão amada em um lugar horrível como esse. Jamais!!!

Tinha um outro receio (também preconceito) que quando uma pessoa cuidava de um filho que não era seu, se essa pessoa o tratasse bem e tivesse apego por ela, e a criança por ela, começaria a reconhecê-la como mãe. E a mãe seria apenas uma pessoa estranha para o seu próprio filho. Era como se grosseiramente falando, a pessoa que cuidaria (bem) dele “roubaria” esse amor.

Era uma confusão de sentimentos em mim.

Então, sobre muito protesto e completamente mega armada e com uma super reserva do meu preconceito fui levar minha filha para a creche e fazer sua adaptação.

Cheguei lá na creche e não vi nada de horrível, de absurdo ou de maus tratos a nenhuma das crianças. Pelo contrário, eu era uma estranha, num local estranho, com gente estranha. E só isso. A coordenadora da creche já era minha amiga antes de até mesmo de pensar em engravidar. Na minha cabeça, era alguém com quem eu podia falar, mas não contar o meu dilema. Até porque, como eu iria explicar pra ela o meu preconceito.

Mas até isso foi mudando com o tempo. Até hoje, depois de mais de 2 anos que a minha filha vive em creche (disse vive porque ela passa mais tempo lá do que comigo ou propriamente em casa), vou lá todos os dias, tento estar o mais presente possível na vida dela, procuro saber de seus comportamentos e de sua rotina.

Um outro detalhe é: as crianças de creche não são abandonadas e nem tão pouco ficam retardadas depois que ficam em creche como eu pensava. O que vejo é que lá existem ensinamentos, aprendizado, respeito e muito amor e carinho, por todos os lados e por todas as crianças.

Sou muito feliz hoje por ter sido “obrigada” e por ter tido a oportunidade de eliminar o meu preconceito sobre esses assuntos e também por a minha filha ser muito bem cuidada e educada na creche da empresa em que trabalho.

A creche que minha filha é aluna e que hoje tenho muito orgulho dela se chama: Creche Cana de Açúcar.

Valeriana Ribeiro mãe de Julia Lívia Ribeiro Lopes

Júnior - Meu Amor



O que fazer se eu me apaixonei há tempos atrás por você?
O que fazer se seu olhar é o que mais me faz sorrir?
O que fazer se seu sorriso é lindo e único?
O que fazer se quando você me toca meu mundo gira e continua no mesmo lugar?
O que fazer se você é o motivo das muitas de minhas noites mal dormidas?
O que fazer se meu maior medo é de um dia te perder. 
Eu acordo e penso em você, o dia continua e você continua na minha mente, e durmo e sonho com você, mesmo estando acordada.
Você é o meu êxtase, me faz viajar sem ao menos sair do lugar.
Quando eu penso em alguém, eu penso em você.
Quando eu te olho, eu não apenas te olho, eu me emociono.
Não sei o motivo, não entendo as razões dessa paixão. Mas sei que é muito bom sentir isso.
Não sei quando começou exatamente, mas eu sei porque começou. Começou porque você é uma pessoa maravilhosa.
O que eu precisava e preciso eu encontrei em você...
O que eu sonhei pra mim você tem.
O que eu não imaginava encontrar é o que você tem de melhor.
Suas imperfeições são perfeitas. Nem todas, mas a maioria delas sim.
Você pode ter sido um erro do meu cupido, ou um acerto do meu destino. Mas, mesmo assim fico muito feliz pelas duas coisas.
Você é a fonte da minha felicidade, ou também a fonte dos meus maiores problemas.
Te amar pode ser um risco, mas eu estou disposta a arriscar sempre.
Para que eu possa acordar todos os dias possíveis e já começar a delirar quando ver seu sorriso perfeito e seu olhar envolvente.
Você é a única pessoa que faz meu coração sorrir.
Te amo!!!

Valeriana Ribeiro

Minha Feliz Gravidez


Lembro-me de um dia pelos motivos de sempre do passado em que o Júnior e eu estávamos nos desentendendo bastante. A ponto de tentar colocar um ponto final em nossa história definitivamente. Então, como acho que ele viu que eu falava sério, me chamou pra conversar.
Eu, sem tanta vontade assim e por insistência dele, acabei indo ao seu encontro, conversamos bastante e eu estava quase irredutível nas minhas decisões, até que ele deu a sua cartada final. Propôs que fizéssemos um pacto/ trato. O resultado seria: ele faria qualquer coisa que eu quisesse desde que parasse de tomar anticoncepcionais para poder engravidar. Pensei um pouco e decidir aceitar a sua proposta. Afinal de contas, eu sairia ganhando em muitos pontos. Pois, queria que ele casasse comigo (o que aconteceu após 3 anos e 11 meses desse “pacto/ trato”). Esse seria o seu “sacrifício” e o meu, seria ter um filho. Usei a palavra sacrifício por se tratar de futuro nunca antes vividos por mim. Sabia que não iria ser moleza. E teríamos de abrir mão de uma porção de coisas pra que esse nosso desejo fosse realizado.
Para mim, ter um filho era apenas um pensamento distante. Era algo que saberia que talvez eu fosse viver um dia, mas parecia algo muito distante e eu estava sempre adiando.
Eu tinha uma meta nesse sentido. A meta era: ter um filho. Queria ser mãe com no máximo 30 anos. (Isso aconteceu aos 28 anos, ou seja, dentro do prazo que havia estipulado).
Então, depois dessa nossa conversa cheia de novas decisões, os ânimos se acalmaram e viemos juntos pra casa calmos e cheios de amor pra dar um ao outro.
No dia seguinte já não tomei mais os anticoncepcionais.
Os dias foram passando e nada aconteceu. Nada de engravidar. Fui ao meu ginecologista e fiz uma porção de exames pré – gravidez (nem sei se são chamados assim esses exames). E todos os resultados foram normais. Não tinha nada de errado comigo. Eu estava apta a engravidar a qualquer momento. Mais dias foram passando e nada de engravidar. Algumas poucas vezes cheguei a pensar que talvez o problema fosse com o Júnior, mas não disse nada claramente pra ele para que não se sentisse mal ou desconfortável. O tempo continuava passando...
E um dia conversando com o Júnior sobre esse assunto, decidimos procurar um médico mais especializado no assunto. Fomos então a uma clinica médica especializada em reprodução humana. O médico passou mais exames, tanto pra mim quanto pro Júnior.
O dele era o mais simples possível, apenas um espermograma. E para mim, passou um exame mais sofisticado, complicado e cheio de regras e detalhado. Ele queria saber se eu tinha algo de errado com minhas trompas.
Dias depois fui tentar marcar esse bendito exame das trompas. A atendente me deu algumas instruções e regras que tinha que seguir a risca. Fiquei um pouco assustada e como tinha um período certo pra fazer, fui ficando com medinho, medão e posteriormente apavorada. Detalhe, não pude fazer da primeira vez em que marquei e tive que remarcar pro mês seguinte. Fiquei com tanto medo que se passaram duas semanas de atraso da menstruação.
“Esperta” como sou, então liguei uma coisa a outra: poxa, depois de tanto tempo tentando engravidar e sem conseguir e minha menstruação está atrasada, só pode ser uma coisa: estou grávida.
Só foi ter esse pensamento e me acalmar, aconteceu o inesperado: menstruei. Aiaiaiaiai... E esse acontecimento foi no dia do meu aniversario.
Iria recomeçar mais cedo ou mais tarde a minha tortura pré-exame do mês anterior.
Após esse período menstrual, resolvi dar uma chancezinha pra natureza e me ajudar. Essa seria a minha cartada final. Fiz as contas de quando seria aproximadamente meu período fértil e usei isso a meu favor e deu certo. Engravidei. Mas lógico ainda não sabia, se as minhas artimanhas haviam funcionado. Então remarquei o exame e continuei com muito medo de fazê-lo.
Algum tempo depois, comecei a me sentir diferente fisicamente, meio rechonchuda e comendo muito e principalmente uma alimentação nada saudável. Esse período coincidiu com uma festa de São João da empresa onde trabalho. Foi um custo conseguir convencer o Júnior de ir comigo à festa.
Então, à noite lá estou eu em casa experimentando todo o meu guarda-roupa pra ir à festa. Nenhuma roupa me cabia. Eu me olhava no espelho e estava toda quadrada. E pensava: Ai meu Deus, estou deformada, quadrada, parece até que eu estou grávida.
O Júnior estava lindo, todo arrumado e cheiroso e eu quase pelada em casa sem conseguir vestir nenhuma roupa. As roupas não serviam mais em mim. Foi aí que caí em desespero e comecei a chorar descontroladamente. Pedi ao Júnior pra cancelar a nossa ida a festa e ele prontamente aceitou sem questionar. Fiquei muito mau aquela noite. E “decidida” como sou, virei “cabra macha” como se diz por ai, toda resolvida disse: a partir de amanhã, não tem escapatória, começa o meu mega regime e também vou fazer atividade física.
No dia seguinte, à noite, lá estou eu toda atleta e a caráter pra fazer caminhada na Av: Washington Soares. Andei, andei, andei... até cansar e fazer uma porção de calos nos pés.
O dia seguinte da minha “loucura atlética” (dia 30 junho 2009) estava eu acabada, liquidada e esgotada fisicamente, mas mesmo assim, eu não iria desistir de jeito nenhum. Era o meu novo objetivo: emagrecer.
Em um determinado momento do dia e que estava muito concentrada no trabalho, por volta de 11hs da manhã me senti muito mau. Do nada senti um enjoou muito forte, algo que nunca havia sentido antes. E tem mais um detalhe, minha menstruação continuava sem vir por conta do medo que não cessava de fazer o tal exame das trompas (lembra dele, o do medinho?!!). Nem de jeito nenhum passava pela minha cabeça que eu já estava grávida. Fiquei ainda me sentindo esquisita, embora o enjoou tivesse passado um pouco. Logo foi a hora do almoço, almocei e senti uma forte azia. Foi então que decidi ligar pra uma colega enfermeira do trabalho (a Cristina) e eu disse que não estava me sentindo bem. Ela falou, vem aqui no serviço médico que te dou um remedinho. Só que ela me enganou. Não me deu remedinho nenhum. Pegou a minha ficha, me pegou pelo braço e me levou até a médica da empresa que estava de plantão.
A médica fez uma porção de perguntas. Todas as minhas respostas eram sim e compatíveis com gravidez, mas eu dizia pra ela: Doutora, eu não estou grávida de jeito nenhum, o que tenho é medo de fazer um exame. Mês passado a minha menstruação também atrasou pelo mesmo motivo. Foi então que ela disse: esta bem minha filha, façamos assim: mesmo que você tenha a certeza absoluta que não está grávida, gostaria que você comprasse um teste de gravidez de farmácia e o fizesse.
Ainda meio confusa, fiquei na dúvida se compraria ou não. Essa idéia de gravidez não era (de verdade) nem de longe uma coisa que se passasse pela minha cabeça.
No final da tarde daquele dia resolvi ligar para o Júnior e informar tudo o que tinha acontecido durante o dia. Ele ficou imensamente feliz. E resolveu comprar o tal exame da farmácia.
Antes de ir pra casa, passei pela casa de uma colega de trabalho que tinha tido um filho no dia anterior e depois da visita fui pra casa. O Júnior chegou em casa um pouco depois de mim. Já com o exame e 1 litro de aguardente de uma safra especial nas mãos, para festejar caso eu estivesse realmente grávida.
Ele foi um doce comigo (pra não dizer o contrário). Disse apenas: mija logo ai! Daí eu disse: calma, não é assim não. Primeiro eu tenho que ter vontade de fazer xixi.
Foi então que ele praticamente me obrigou a beber um monte de água pra ver se finalmente vinha a vontade de fazer o tal xixi. Quando a vontade veio, fiz o meu xixizinho normal no quintal porque ele não me deixou entrar em casa.
O Júnior saiu correndo com o meu xixi pra dentro de casa e disse que eu estava de castigo por 5 minutos (tempo em que o teste mostrava o resultado) e que eu não poderia entrar em casa de jeito nenhum. Ele e apenas ele poderia ser o primeiro a saber o resultado. Após os intermináveis 5 minutos, ele sai casa a fora correndo, berrando e foi logo me abraçando e dizendo que eu estava grávida.
Eu simplesmente não acreditei, mesmo tendo o resultado do exame em minhas mãos.
Ele pra lá de feliz e eu em estado de choque e sem acreditar nadinha no que estava se passando naquele momento. Era como se eu fosse apenas uma expectadora da minha própria vida. Parecia que eu não estava participando daquilo de forma presente e sim de fora e por fora. Ele mega feliz e animado foi logo ligando pra tudo o que era familiar dele pra falar a boa nova.
Eu lá paralisada, mesmo sem acreditar e pra não ficar feio e parecer que eu não estava feliz (e realmente não estava) nem tão pouco estava triste (Era uma confusão de sentimentos e pensamentos passando por mim naquele momento). A historia da festa que não fui, a louca caminhada, o enjoou da manhã, ida a médico a tarde, era como dizem por ai: a ficha não tinha caído ainda). Resolvi ligar pros meus parentes também. Minha mãe não atendeu ao telefone. Então, resolvi ligar pra minha tia Eliana pra dar a boa nova. Ela foi logo dizendo: Eita, outra menina a caminho vindo por ai!!! Daí, eu disse: não sei. Quem sabe?!! E parabéns... aquelas coisas que se diz quando se sabe que alguém está grávida.
Passei dias sem acreditar.
Fui no meu ginecologista e pedi pra fazer o exame laboratorial e foi confirmado que realmente e eu estava grávida. Mesmo com o resultado em mãos, era algo ainda muito inacreditável pra mim.
Depois de ter a confirmação da gravidez, tive que ir a procura de médicos obstetras que pudessem me atender, e foi ai que a confusão começou. O livro do plano de saúde, tinha alguns médicos descredenciados, ou eles não eram mais obstetras. Ou, ainda só tinha vaga pra primeira consulta com dois ou três meses. Mas no fim das contas, acabei conseguindo marcar a bendita consulta. Lá foi constatado que estava tudo bem com o neném que eu esperava. Mas mesmo assim e lógico foi pedido alguns exames e ultra som.
A minha primeira ultra som foi algo muito esquisito, mas ao mesmo tempo maravilhoso pra mim. Eu costumava ver novelas como a maioria das pessoas e quando eu via certas cenas de ultra som onde as mães choravam na cena, eu pensava: Ô mentira grande, ô besteira. Isso nem acontece na vida real. Isso nem existe. Mais foi ai que me enganei total. Quando pude ouvir o coraçãozinho da minha filha batendo com uma velocidade incrível, a lagrimazinha teimosa começou a correr pelo canto do olho e me lembrei da cena de novela, pensei: Nem é mentira, muito menos besteira e acontece sim na vida real. Foi muito emocionante!!! Acho que foi ali, naquele momento em que (como se diz por ai) a ficha começou a cair e comecei a acreditar que eu já estava de fato grávida.
Tem mais um detalhe, eu sempre falava na minha filha pra lá e na minha filha pra cá, mesmo sem saber o sexo da criança.
Um dia minha mãe me alertou. Ela disse: pare de falar em minha filha, porque se não for uma menina, vai ser muito difícil pra você. Você pode se decepcionar muito. E aos poucos parei de chamar a minha filha e a chamava apenas de neném.
Os dias foram passando e a cada mês se volta ao médico, pede-se novos exames e sempre uma ultra som pra acompanhar o crescimento da criança. Então, quando foi na segunda ultra som que fiz e que deu pra identificar o sexo do neném e que foi visto que era uma menina. Daí foi uma alegria só. Foi um momento único de felicidade.
Na parte alimentar eu era muito disciplinada. Andava sempre na linha. Me alimentava muito corretamente, e comia bastante frutas.
Mas grávida não é  só alimentação, eu não sabia de nada relacionado à neném. Como cuidar, que cuidados ter, como se desenvolvia dentro de mim. Eu era um saco de dúvidas. O que deveria saber e fazer quando ela resolvesse nascer. Dúvidas, dúvidas, dúvidas... o que fazer com todas elas??
Tudo o que eu perguntava pra mim mãe, ela dizia: não sei, não lembro. O mesmo acontecia com a minha sogra. Sempre as mesmas respostas de não sei, não lembro.
E quase me desesperei. Então, fui atrás do único recurso que poderia ter em mãos, a tão querida internet. Busquei vários sites que tratavam desse assunto, aprendi muita coisa na teoria. Porque a pratica eu só iria ter depois que a neném nascesse. Ter esse recurso me ajudou bastante e me fez aprender muita coisa. E a cada dia, mais dúvidas surgiam e mais respostas eu buscava. Também lia muitas revistas desse seguimento.
A barriga foi crescendo e a cada dia acreditava mais que estava realmente grávida. Minha gravidez foi simplesmente ótima. É verdade que no começo tive um pouco de enjôos e que cessou logo após os primeiros meses.
Minha filha sempre foi um anjinho. Mexeu pela primeira vez por volta do começo do terceiro mês. Foi uma sensação muito esquisita, diferente, única e nada desagradável. Eu estava só em casa a noite quando de repente senti um pequeno “terremoto” em minha barriga. Lembro que comecei a rir. Era uma inesperada situação. Apesar de saber que crianças na barriga da mãe mexem. Mas ninguém me disse que seria daquele modo e também não li em nenhum local. E muito menos que seria divertido pra mim. Depois que ela mexeu, fiquei bem quietinha pra ver se ela mexia de novo, mas isso infelizmente não aconteceu.
No dia seguinte quase do mesmo modo do dia anterior quando eu estava já deitada, ela resolveu mexer de novo, apenas uma vez. Mas já era um pouco diferente da primeira vez. E eu fiquei muito contente.
Depois disso, foi só  alegria pra mim. Minha Princesa mexia constantemente e a todo momento do dia e da noite.
Mesmo sem eu saber que ela tinha já os ouvidos prontos ela sempre ouvia músicas enquanto eu estava trabalhando ou quando eu esta deitava antes de dormir. Eu pegava o celular, conectava os fones de ouvido nele e colocava um dos fone sobre a minha barriga e ligava o som.
Normalmente era o mesmo cantor. Ela ouvia sempre Jorge Vercillo e parecia que se agradava muito de suas canções e de sua voz doce. Um dia resolvi mudar o repertório e coloquei Adriana Calcanhoto pra ela ouvir e foi ai que tive uma surpresa muito estranha. Minha filha quase sai da minha barriga de tanto mexer. Ela ficou mega agitada e mexia muito. O que me deixou um pouco nervosa. Parecia que ela não estava gostando nada das novas músicas e nem tão pouco da voz da cantora. Foi muito desconfortável pra mim. Uma ação totalmente inesperada. Então, entendi que tinha que voltar pro repertório anterior, ou seja, Jorge Vercillo, já que ela já estava acostumada mesmo. E o mais incrível de tudo isso foi: a menina simplesmente se acalmou apenas em ouvir a música começar a tocar. Passei vários dias impressionada com esse fato.
Minha gravidez foi uma delicia. O estar grávida em si, foi tudo maravilhoso.
Tirava sempre muitas fotos todos os meses pra acompanhar a evolução do crescimento da minha barriga. E devo dizer que ficou enorme.
No sexto mês de gestação decidi fazer o meu Chá de Baby ou como decidir chamar Chá de Xixi. Foi uma confraternização bem simples, mas muito divertida. Regada de alguns quitutes bem diferentes do que se costuma encontrar nesse tipo de evento e também brincadeiras onde todos participaram (inclusive os mais tímidos e recatados). A minha filha ganhou muitos presentes. 
Como sempre fui muito precavida, no sétimo mês a bolsa para levar à maternidade da minha filha já estava pronta, mas graças a Deus não foi preciso usá-la antes do tempo.
Uma outra aventura maluca na minha gravidez foi a escolha do nome da minha filha.
Desde o tempo em que a gente começou a namorar, o Júnior me falou que havia prometido a avó dele que se tivesse uma filha, que  colocaria nela o nome de sua avó pra fazer uma homenagem a ela. O nome da avó era Júlia.  Eu de jeito nenhum queria que minha filha se chamasse Júlia. Digamos que não é um nome em que me agrade tanto assim. E a confusão começou... Todos vinham e davam palpites e sugestões de nomes pra eu colocar na minha filha.
Nenhum nome me agradava e pior, por força ainda tinha que ter o bendito Júlia. Foi então que começou a nova busca incansável por um nome. Fui então buscar nomes em livros e na internet. De uma centena de milhões de nomes, escolhi alguns que achava que poderia ser mais ou menos interessante. Não teve nenhum em que me apaixonasse de verdade. Até simpatizei com alguns pouquíssimos, mas nenhum deles combinava com Júlia. Então escolhi definitivamente o nome da minha filha por combinação. E o nome dela é Júlia Lívia. Acho que os dois nomes combinam e soam bem. Mas disse pro pai dela: olha ela vai ser chamada apenas por um nome e será pelo nome que escolhi. Mas hoje na pratica não funciona muito. Cada um a chama do modo que gosta.
Também houve fatos que me deixaram profundamente triste na minha gravidez.
Sempre fui enlouquecidamente apaixonada por gatos. Antes de eu engravidar, eu tinha cinco gatos. Tinha um amor enorme por cada um deles. Cada um tinha uma personalidade forte e muito diferente. Eram eles: Oncinha, Lindão, Frajola, Príncipe e Lilica.
Quando descobri minha gravidez, eu era consciente de que teria que me desfazer de alguns deles, ou quem sabe de todos. Só não queria que fosse ao mesmo tempo e nem da maneira que foi com a maioria deles. Os primeiros a ir embora foram Oncinha e Lindão. Depois o Frajola e a Lilica (que considero que tenham sido praticamente roubados lá de casa, apesar de o Júnior ter autorizado a saída deles). Lembro-me que cheguei em casa com o coração apertado. Me sentindo muito mau naquele dia interiormente. Ao chegar chamei muito, procurei por toda a casa a minha gatinha e nada dela aparecer. Eu chorei muito. Muito mesmo. Por cerca de umas duas horas, até o Júnior chegar e me dizer que tinha doado a gata e que ele tinha ido pega-la enquanto eu não estava em casa. Mas ainda tinha me restado o Príncipe. E que esse infelizmente foi uma decisão minha de doá-lo. Ele não sabia brincar de maneira carinhosa como os demais gatos. Quando ele brincava sempre era com mordidas ou arranhões de verdade. Mas a minha decisão final de deixá-lo ir não foi apenas por esse simples fato. O motivo foi, que um dia a minha vizinha (que tinha acabado de ter uma nenenzinha) tinha ido lá em minha casa, e ela colocou a sua filha que estava dormindo sobre a minha cama e o gato quase enlouqueceu de raiva querendo fazer algo ruim com a filha dela (isso foi quando eu já estava de férias e prestes a entrar de licença maternidade). O Príncipe tinha um ciúme muito grande de mim e pensei: é melhor ele ir embora logo, do que fazer algo de ruim com a minha filha quando ela nascer. Um outro motivo muito relevante é que ele era muito peludo e soltava os pelos pela casa toda. Já que estou falando dos meus bichos de estimação, também não posso esquecer de mencionar um casal de cachorros vira-latas que tínhamos. A Mel e o Nêgo. Eles tiveram de ir embora primeiro, antes dos gatos. Eram bem grandes, mais praticamente filhotes e muito brincalhões. Um dia estava colocando uma roupa no sol e a Mel pulou em cima de mim pra brincar e quase caí no chão. Depois disso o Júnior decidiu que tinha que doá-los. E tinha que ser os dois juntos. Pois, eles eram irmãos e nunca haviam se separado um do outro.
Eu tinha muito receio de minha filha nascer antes do tempo. O tempo passa muito rápido quando se esta grávida. Um dia você descobre que esta grávida e “pouco” tempo depois está prestes a dar a luz.
Em dezembro de 2009, meio na correria tivemos que mandar construir um quarto pra minha filha. E como sempre, tem-se todo aquele aborrecimento com pedreiro, com pintor... mas que no fim das contas o quarto ficou do jeitinho que eu queria e depois foi só colocar os móveis no lugar e arrumar de um modo harmonioso pra chegada da princesa.       
Minha gravidez se encerrou às 11:00 da manhã do dia 10 de fevereiro de 2010 quando eu estava com 38 semanas de gestação. Exatamente no momento em que a minha filha conheceu esse mundo louco e maravilhoso...


ADOLESCÊNCIA


Aos 16 anos e meio conquistei o meu primeiro emprego. Era num lugar de sonhos pra mim. Lá vivia muito feliz. Esse lugar se chama Mc Donald’s. O que muitos chamam de exploração, eu chamo de ótimo aprendizado, disciplina, “perfeição”. Trabalhei lá por dois anos e me envolvi muito com aquele lugar. Muito do que sou hoje são referências de lá.

Conheci muita gente. Fiz muitos amigos, alguns deles muito preciosos. Desses, poucos me acompanham até hoje. Outros, carrego comigo sempre no meu coração. E alguns outros se perderam no vento...

Também tive algumas paixões que acreditava eu, ser amores verdadeiros e que não passaram apenas de ilusão de adolescente.

Sempre busquei desesperadamente a atenção de pessoas que eram caras e importantes pra mim. Mas elas não souberam ou puderam me ajudar como precisava ou necessitava.

Meu pai ainda muito presente em meus pensamentos, mas não em minha vida (como eu gostaria que fosse). Sempre que eu podia, e tinha uma folguinha, eu ia lá visitá-lo. Mas a cada visita sempre tinha tristezas, mágoas, raivas... todos esses sentimentos ruins completamente desnecessários. Pois, ele poderia apenas ficar feliz pela minha presença e vontade enorme de estar sempre perto dele. Hoje entendo que nem tudo o que queremos de verdade, conseguimos de verdade. E pra ser honesta, nunca me contentei com o pouco (ou o muito pouco) que ele se “deu” pra mim. Isso sempre me magoou muito.

Eu, apesar de ter sempre gente (amigos e colegas) ao meu redor. Sempre fui e me senti uma pessoa muito solitária. Sempre falei e gesticulei muito sobre tudo. Praticamente sobre todos os assuntos eu sabia um pouco e comentava. Mas a verdade é que em mim sempre teve muita inquietação e uma enorme tristeza e uma profunda solidão. Sempre estava em busca de algo que eu nunca soube o que era. Isso nunca foi compreendido nem por mim e nem por ninguém.

Traduzindo em miúdos.

Ser a pessoa que sou e principalmente ser a pessoa quem fui na adolescência, não foi nada fácil. Principalmente pra mim.

... ... ... ... ... ... ...



A NECESSIDADE SE COLOCAR UM FILHO EM CRECHE







A palavra é: Preconceito.

Segundo a definição do dicionário a palavra Preconceito significa: Forma de pensamento na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com os fatos por tê-los prejulgado.

Porque começo esse texto por essa palavra e o que tem haver com A necessidade se colocar um filho em creche?

Eu sempre disse em alto e bom som: se um dia tivesse um filho, não trabalharia para nenhuma empresa privada e me dedicaria incondicionalmente a esse filho e a sua educação.

Mesmo sabendo que filho não vem com manual de instrução e que cada pessoa é diversa e tem uma personalidade única, não tinha (e ainda não tenho) formação pedagógica pra saber de coisas teóricas de como cuidar de um filho. Mesmo sabendo que na prática muita coisa não funciona como na teoria.

Trabalhando na empresa acabei engravidando. O meu pensamento ainda era o mesmo de antes, de não voltar mais a trabalhar. E ninguém conseguia me fazer mudar de idéia. Mas na vida não fazemos sempre as coisas que dizemos ou que queremos. Então, nada do que eu tinha planejado aconteceu.

A empresa onde trabalho viu a necessidade de ajudar suas funcionarias mães e decidiu fundar uma ótima creche para acolher e cuidar de seus filhos enquanto elas trabalhavam.

Eu passei alguns meses em casa cuidando muito bem da minha filha e os dias da licença maternidade foram acabando.

Com o meu enorme preconceito fui muito relutante em aceitar matricular minha filha na creche por insistência do meu marido e de minha mãe, segundo eles eu precisava continuar trabalhando e não tinha com quem deixar minha filha.

Eu comparava uma creche com um orfanato. Para mim, creche era um local onde os pais desnaturados e sem coração jogavam os seus filhos pra outras pessoas não credenciadas talvez capacitadas cuidarem. E eu em hipótese nenhuma queria colocar minha filha linda e tão amada em um lugar horrível como esse. Jamais!!!

Tinha um outro receio (também preconceito) que quando uma pessoa cuidava de um filho que não era seu, se essa pessoa o tratasse bem e tivesse apego por ela, e a criança por ela, começaria a reconhecê-la como mãe. E a mãe seria apenas uma pessoa estranha para o seu próprio filho. Era como se grosseiramente falando, a pessoa que cuidaria (bem) dele “roubaria” esse amor.

Era uma confusão de sentimentos em mim.

Então, sobre muito protesto e completamente mega armada e com uma super reserva do meu preconceito fui levar minha filha para a creche e fazer sua adaptação.

Cheguei lá na creche e não vi nada de horrível, de absurdo ou de maus tratos a nenhuma das crianças. Pelo contrário, eu era uma estranha, num local estranho, com gente estranha. E só isso. A coordenadora da creche já era minha amiga antes de até mesmo de pensar em engravidar. Na minha cabeça, era alguém com quem eu podia falar, mas não contar o meu dilema. Até porque, como eu iria explicar pra ela o meu preconceito.

Mas até isso foi mudando com o tempo. Até hoje, depois de mais de 2 anos que a minha filha vive em creche (disse vive porque ela passa mais tempo lá do que comigo ou propriamente em casa), vou lá todos os dias, tento estar o mais presente possível na vida dela, procuro saber de seus comportamentos e de sua rotina.

Um outro detalhe é: as crianças de creche não são abandonadas e nem tão pouco ficam retardadas depois que ficam em creche como eu pensava. O que vejo é que lá existem ensinamentos, aprendizado, respeito e muito amor e carinho, por todos os lados e por todas as crianças.

Sou muito feliz hoje por ter sido “obrigada” e por ter tido a oportunidade de eliminar o meu preconceito sobre esses assuntos e também por a minha filha ser muito bem cuidada e educada na creche da empresa em que trabalho.

A creche que minha filha é aluna e que hoje tenho muito orgulho dela se chama: Creche Cana de Açúcar.

Valeriana Ribeiro mãe de Julia Lívia Ribeiro Lopes

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