Casamento

O dia 28 de Junho de 2012 vai ficar marcado por um momento muito especial, esperado, desejado e feliz em minha vida.

Depois de tantos conflitos quem sabe necessários, finalmente consegui realizar meu ENLACE MATRIMONIAL, com uma pessoa muito especial.

Nem todo namoro tem como complemento um matrimonio. Isso é fato. Mas quando conheci o Júnior, senti algo muito especial. Os dias foram passando e me senti mais atraída e ligada a ele. Era como que tivesse algo maior nos unindo. Mesmo com os pequenos desencontros do começo do nosso namoro. Ele sempre arrumava um jeito de se tornar mais necessário. Também usava as suas artimanhas pra ser cada vez mais envolvente e me envolvendo em sua vida.

Ele é a pessoa que escolhi pra dividir, somar, multiplicar e não diminuir nada em minha vida. Ele também me escolheu para fazer a diferença ou a igualdade na vida dele. Resumindo: A gente, do nosso modo se completa. Sempre!!!

Na verdade, de fato e não legalmente, já éramos “casados”. Pois, já vivíamos maritalmente há alguns anos e também já temos a nossa filha linda que hoje também é a nossa razão de viver.

O dia da cerimônia foi todo bem preenchido com coisas próprias de casamentos. Salão de beleza pra arrumar cabelo, maquilagem, essas coisas de mulher. Depois almoçamos juntos.

Nos arrumamos e fomos para o cartório oficializar a nossa união. Lá tiramos muitas fotos pra registrar a nossa felicidade e aquele momento único. À noite reunimos algumas pessoas muito próximas e fizemos uma simples  e humilde, mas gostosa confraternização. 

Meu primeiro emprego

Um dia, saí com uma prima minha para um bar de um amigo dela. Papo vai e papo vem eu devo ter dito que queria ter um emprego. Foi quando esse amigo da minha prima disse que tinha um tal amigo que poderia (quem sabe) me ajudar.

Liguei pro tal amigo, e fui deixar o meu curriculum. Depois fui chamada para a entrevista e acabei sendo finalmente contratada. Assim pra ter e aprender com o meu tão sonhado primeiro emprego.
Depois disso foi só alegria. Quando a gente consegue um emprego tudo muda.
O que vem sempre em primeiro lugar é a sensação de liberdade. Pois, passa-se a ter o seu próprio dinheiro, comprar as coisas do seu jeito e o que quiser sem ter que pedir a ninguém.
Ter um emprego faz com que você consiga e obtenha responsabilidades e o melhor de tudo, você sempre tem a certeza de ser alguém útil (nem que isso seja apenas pra você mesmo).
Meu tão sonhado primeiro emprego foi no Mc Donald’s. Pra muitos apenas um canto de exploração, pra mim (até hoje) a fábrica dos sonhos dos Arcos Dourados.
Lá vivi coisas boas e muitas alegrias. Aprendi muito, tanto na vida profissional como na pessoal. Também aprendi a ter disciplina profissional mas sempre mesclando com doses de satisfação pessoal e brincadeiras. Era tudo muito bom pra mim, inclusive as reuniões de domingo pela manhã uma vez por mês, mesmo em dia que deveria ou pederia ser de folga, pra mim era um dia feliz e que ia sempre com o maior prazer do mundo.
Foram dois anos que me fizeram (como dizem por ai) ser gente.
Lá conheci muita gente boa e bacana e também como em todos os locais, outras nem tão boas assim.
Fazendo sempre um apanhado geral dos fatos, foi “muito ótimo” estar lá (porque bom pra mim tratando-se de Mc Donald’s soa sempre muito pouco).
Tratando-se de emprego, lá foi o local em que realmente me senti feliz completamente. 
Só que assim... o tempo passa, as coisas mudam e eu sempre me esforcei muito pra fazer sempre o melhor de mim.
Mas sempre tive um grande defeito, que tenho até hoje. Sou muito perfeccionista e também por muitas vezes muito inflexível com as ações das outras pessoas e impulsiva com as palavras. Quando vejo já falei o que não deveria, ou pelo menos não deveria ter falado do modo em que falei.
Lá tinha (e tem até hoje) uma premiação mensal de Ego chamada destaque do mês.
A um determinado tempo de emprego eu nunca tinha tido a tão sonhada (pra mim) a grande premiação de destaque do mês.
Então, tracei e coloquei isso como objetivo em minha vida. Queria a todo custo com o meu esforço ser Destaque do mês. Só pra explicar, era só uma fotografia que se tirava e ficava exposta na parede por um mês inteiro. Depois fiquei sabendo que também se tinha uma remuneração em dinheiro pelo destaque. Mas quem foi que disse que eu estava interessada em dinheiro? Meu objetivo era apenas a foto.
E devo dizer que foi muito difícil, pois a cada mês tentava eu controlar meus impulsos e minha língua imensamente nervosa.
Lá se prezava muito os padrões ditados pela companhia. Tinha sempre muitas avaliações nacionais do restaurante. E quando alguém de algum modo quebrava esses ditos padrões na minha presença eu não aceitava e nem tão pouco admitia que alguém os quebrasse. Daí brigava com as pessoas e a minha promoção de destaque do mês ia pro água a baixo.
Mesmo assim, decidi me policiar e tentar agir de maneira sempre correta e a tentar controlar meus atos e ações exagerados. E a cada mês eu me controlava sempre um pouco mais. Até chegar por muitas vezes a passar de mês sem me desentender com ninguém e ser megamente elogiada pelos gerentes. Muitos deles me chamavam até por algum tempo de destaque dos mês pra me motivar mais ainda. Nos últimos meses eu havia sempre me esforçado bastante e as promoções sempre eram dadas pra pessoas que eu não via que se esforçavam tanto assim quanto eu. Lembro de algumas vezes alguns gerentes falando comigo quase se desculpando e diziam: pois é Valeriana, ainda não foi dessa vez, mas vamos continuar pra ser no próximo. E quando havia a próxima reunião de domingo vinha a decepção vinha junto, outra pessoa era a premiada.
Então, fui me desmotivando muito. Apesar do muito aprendizado o dinheiro era realmente muito pouco. E houve uma nova padronização de horários e passei a trabalhar apenas quatro horas por dia. Como ganhava por hora trabalhada o pouco dinheiro diminuiu consideravelmente. E foi o fim, veio a minha desmotivação total, pois além da promoção que nunca veio e o pouco dinheiro ficou menos ainda.
Pra finalizar a conversa, depois de dois anos e um mês trabalhando lá, imaturamente, resolvi pedir demissão. Não recebi quase nada de indenização.
Trabalhar tinha se tornado insuportável pra mim, a ponto de ter alguns sintomas psicossomáticos quando chegava pra trabalhar.    
Não sei se me arrependo de ter saído de lá. Só sei que ao meu primeiro emprego eu agradeço muito ao que sou hoje. E me sinto muito feliz por ter tido a magnífica oportunidade de ter trabalhado no melhor restaurante do mundo, Mc Donald’s