terça-feira, 27 de novembro de 2012
Italiano
terça-feira, 13 de novembro de 2012
MINHA QUERIDA AVÓ LETÍCIA
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Adoráveis lembranças
Pra quem teve a oportunidade de conviver comigo mais de perto e em momentos familiares mais íntimos, vai entender tudo o que foi escrito tão docemente por ela. E quem não teve a oportunidade, talvez não entenda muito de sua narração dos fatos.
Só pra deixar registrado, com esse texto especial ela me fez recordar de momentos únicos em minha vida que estavam guardados em um lugarzinho muito especial da minha memória.
O que tenho mais a dizer é: Obrigada prima querida!!
Sou muito feliz por ter você em minha vida (mesmo que distante fisicamente), mas muito próxima: em meu Coração.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Have You Ever Really Loved A Woman?
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Júnior - Meu Amor
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Minha Feliz Gravidez
ADOLESCÊNCIA
Conheci muita gente. Fiz muitos amigos, alguns deles muito preciosos. Desses, poucos me acompanham até hoje. Outros, carrego comigo sempre no meu coração. E alguns outros se perderam no vento...
Também tive algumas paixões que acreditava eu, ser amores verdadeiros e que não passaram apenas de ilusão de adolescente.
Sempre busquei desesperadamente a atenção de pessoas que eram caras e importantes pra mim. Mas elas não souberam ou puderam me ajudar como precisava ou necessitava.
Meu pai ainda muito presente em meus pensamentos, mas não em minha vida (como eu gostaria que fosse). Sempre que eu podia, e tinha uma folguinha, eu ia lá visitá-lo. Mas a cada visita sempre tinha tristezas, mágoas, raivas... todos esses sentimentos ruins completamente desnecessários. Pois, ele poderia apenas ficar feliz pela minha presença e vontade enorme de estar sempre perto dele. Hoje entendo que nem tudo o que queremos de verdade, conseguimos de verdade. E pra ser honesta, nunca me contentei com o pouco (ou o muito pouco) que ele se “deu” pra mim. Isso sempre me magoou muito.
Eu, apesar de ter sempre gente (amigos e colegas) ao meu redor. Sempre fui e me senti uma pessoa muito solitária. Sempre falei e gesticulei muito sobre tudo. Praticamente sobre todos os assuntos eu sabia um pouco e comentava. Mas a verdade é que em mim sempre teve muita inquietação e uma enorme tristeza e uma profunda solidão. Sempre estava em busca de algo que eu nunca soube o que era. Isso nunca foi compreendido nem por mim e nem por ninguém.
Traduzindo em miúdos.
Ser a pessoa que sou e principalmente ser a pessoa quem fui na adolescência, não foi nada fácil. Principalmente pra mim.
... ... ... ... ... ... ...
A NECESSIDADE SE COLOCAR UM FILHO EM CRECHE
A palavra é: Preconceito.
Segundo a definição do dicionário a palavra Preconceito significa: Forma de pensamento na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com os fatos por tê-los prejulgado.
Porque começo esse texto por essa palavra e o que tem haver com A necessidade se colocar um filho em creche?
Eu sempre disse em alto e bom som: se um dia tivesse um filho, não trabalharia para nenhuma empresa privada e me dedicaria incondicionalmente a esse filho e a sua educação.
Mesmo sabendo que filho não vem com manual de instrução e que cada pessoa é diversa e tem uma personalidade única, não tinha (e ainda não tenho) formação pedagógica pra saber de coisas teóricas de como cuidar de um filho. Mesmo sabendo que na prática muita coisa não funciona como na teoria.
Trabalhando na empresa acabei engravidando. O meu pensamento ainda era o mesmo de antes, de não voltar mais a trabalhar. E ninguém conseguia me fazer mudar de idéia. Mas na vida não fazemos sempre as coisas que dizemos ou que queremos. Então, nada do que eu tinha planejado aconteceu.
A empresa onde trabalho viu a necessidade de ajudar suas funcionarias mães e decidiu fundar uma ótima creche para acolher e cuidar de seus filhos enquanto elas trabalhavam.
Eu passei alguns meses em casa cuidando muito bem da minha filha e os dias da licença maternidade foram acabando.
Com o meu enorme preconceito fui muito relutante em aceitar matricular minha filha na creche por insistência do meu marido e de minha mãe, segundo eles eu precisava continuar trabalhando e não tinha com quem deixar minha filha.
Eu comparava uma creche com um orfanato. Para mim, creche era um local onde os pais desnaturados e sem coração jogavam os seus filhos pra outras pessoas não credenciadas talvez capacitadas cuidarem. E eu em hipótese nenhuma queria colocar minha filha linda e tão amada em um lugar horrível como esse. Jamais!!!
Tinha um outro receio (também preconceito) que quando uma pessoa cuidava de um filho que não era seu, se essa pessoa o tratasse bem e tivesse apego por ela, e a criança por ela, começaria a reconhecê-la como mãe. E a mãe seria apenas uma pessoa estranha para o seu próprio filho. Era como se grosseiramente falando, a pessoa que cuidaria (bem) dele “roubaria” esse amor.
Era uma confusão de sentimentos em mim.
Então, sobre muito protesto e completamente mega armada e com uma super reserva do meu preconceito fui levar minha filha para a creche e fazer sua adaptação.
Cheguei lá na creche e não vi nada de horrível, de absurdo ou de maus tratos a nenhuma das crianças. Pelo contrário, eu era uma estranha, num local estranho, com gente estranha. E só isso. A coordenadora da creche já era minha amiga antes de até mesmo de pensar em engravidar. Na minha cabeça, era alguém com quem eu podia falar, mas não contar o meu dilema. Até porque, como eu iria explicar pra ela o meu preconceito.
Mas até isso foi mudando com o tempo. Até hoje, depois de mais de 2 anos que a minha filha vive em creche (disse vive porque ela passa mais tempo lá do que comigo ou propriamente em casa), vou lá todos os dias, tento estar o mais presente possível na vida dela, procuro saber de seus comportamentos e de sua rotina.
Um outro detalhe é: as crianças de creche não são abandonadas e nem tão pouco ficam retardadas depois que ficam em creche como eu pensava. O que vejo é que lá existem ensinamentos, aprendizado, respeito e muito amor e carinho, por todos os lados e por todas as crianças.
Sou muito feliz hoje por ter sido “obrigada” e por ter tido a oportunidade de eliminar o meu preconceito sobre esses assuntos e também por a minha filha ser muito bem cuidada e educada na creche da empresa em que trabalho.
A creche que minha filha é aluna e que hoje tenho muito orgulho dela se chama: Creche Cana de Açúcar.
Valeriana Ribeiro mãe de Julia Lívia Ribeiro Lopes
Italiano
MINHA QUERIDA AVÓ LETÍCIA
Adoráveis lembranças
O texto abaixo foi escrito pela minha querida prima: Nayara Alves.
Pra quem teve a oportunidade de conviver comigo mais de perto e em momentos familiares mais íntimos, vai entender tudo o que foi escrito tão docemente por ela. E quem não teve a oportunidade, talvez não entenda muito de sua narração dos fatos.
Só pra deixar registrado, com esse texto especial ela me fez recordar de momentos únicos em minha vida que estavam guardados em um lugarzinho muito especial da minha memória.
O que tenho mais a dizer é: Obrigada prima querida!!
Sou muito feliz por ter você em minha vida (mesmo que distante fisicamente), mas muito próxima: em meu Coração.
Have You Ever Really Loved A Woman?
Júnior - Meu Amor
Minha Feliz Gravidez
ADOLESCÊNCIA
Conheci muita gente. Fiz muitos amigos, alguns deles muito preciosos. Desses, poucos me acompanham até hoje. Outros, carrego comigo sempre no meu coração. E alguns outros se perderam no vento...
Também tive algumas paixões que acreditava eu, ser amores verdadeiros e que não passaram apenas de ilusão de adolescente.
Sempre busquei desesperadamente a atenção de pessoas que eram caras e importantes pra mim. Mas elas não souberam ou puderam me ajudar como precisava ou necessitava.
Meu pai ainda muito presente em meus pensamentos, mas não em minha vida (como eu gostaria que fosse). Sempre que eu podia, e tinha uma folguinha, eu ia lá visitá-lo. Mas a cada visita sempre tinha tristezas, mágoas, raivas... todos esses sentimentos ruins completamente desnecessários. Pois, ele poderia apenas ficar feliz pela minha presença e vontade enorme de estar sempre perto dele. Hoje entendo que nem tudo o que queremos de verdade, conseguimos de verdade. E pra ser honesta, nunca me contentei com o pouco (ou o muito pouco) que ele se “deu” pra mim. Isso sempre me magoou muito.
Eu, apesar de ter sempre gente (amigos e colegas) ao meu redor. Sempre fui e me senti uma pessoa muito solitária. Sempre falei e gesticulei muito sobre tudo. Praticamente sobre todos os assuntos eu sabia um pouco e comentava. Mas a verdade é que em mim sempre teve muita inquietação e uma enorme tristeza e uma profunda solidão. Sempre estava em busca de algo que eu nunca soube o que era. Isso nunca foi compreendido nem por mim e nem por ninguém.
Traduzindo em miúdos.
Ser a pessoa que sou e principalmente ser a pessoa quem fui na adolescência, não foi nada fácil. Principalmente pra mim.
... ... ... ... ... ... ...
A NECESSIDADE SE COLOCAR UM FILHO EM CRECHE
A palavra é: Preconceito.
Segundo a definição do dicionário a palavra Preconceito significa: Forma de pensamento na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com os fatos por tê-los prejulgado.
Porque começo esse texto por essa palavra e o que tem haver com A necessidade se colocar um filho em creche?
Eu sempre disse em alto e bom som: se um dia tivesse um filho, não trabalharia para nenhuma empresa privada e me dedicaria incondicionalmente a esse filho e a sua educação.
Mesmo sabendo que filho não vem com manual de instrução e que cada pessoa é diversa e tem uma personalidade única, não tinha (e ainda não tenho) formação pedagógica pra saber de coisas teóricas de como cuidar de um filho. Mesmo sabendo que na prática muita coisa não funciona como na teoria.
Trabalhando na empresa acabei engravidando. O meu pensamento ainda era o mesmo de antes, de não voltar mais a trabalhar. E ninguém conseguia me fazer mudar de idéia. Mas na vida não fazemos sempre as coisas que dizemos ou que queremos. Então, nada do que eu tinha planejado aconteceu.
A empresa onde trabalho viu a necessidade de ajudar suas funcionarias mães e decidiu fundar uma ótima creche para acolher e cuidar de seus filhos enquanto elas trabalhavam.
Eu passei alguns meses em casa cuidando muito bem da minha filha e os dias da licença maternidade foram acabando.
Com o meu enorme preconceito fui muito relutante em aceitar matricular minha filha na creche por insistência do meu marido e de minha mãe, segundo eles eu precisava continuar trabalhando e não tinha com quem deixar minha filha.
Eu comparava uma creche com um orfanato. Para mim, creche era um local onde os pais desnaturados e sem coração jogavam os seus filhos pra outras pessoas não credenciadas talvez capacitadas cuidarem. E eu em hipótese nenhuma queria colocar minha filha linda e tão amada em um lugar horrível como esse. Jamais!!!
Tinha um outro receio (também preconceito) que quando uma pessoa cuidava de um filho que não era seu, se essa pessoa o tratasse bem e tivesse apego por ela, e a criança por ela, começaria a reconhecê-la como mãe. E a mãe seria apenas uma pessoa estranha para o seu próprio filho. Era como se grosseiramente falando, a pessoa que cuidaria (bem) dele “roubaria” esse amor.
Era uma confusão de sentimentos em mim.
Então, sobre muito protesto e completamente mega armada e com uma super reserva do meu preconceito fui levar minha filha para a creche e fazer sua adaptação.
Cheguei lá na creche e não vi nada de horrível, de absurdo ou de maus tratos a nenhuma das crianças. Pelo contrário, eu era uma estranha, num local estranho, com gente estranha. E só isso. A coordenadora da creche já era minha amiga antes de até mesmo de pensar em engravidar. Na minha cabeça, era alguém com quem eu podia falar, mas não contar o meu dilema. Até porque, como eu iria explicar pra ela o meu preconceito.
Mas até isso foi mudando com o tempo. Até hoje, depois de mais de 2 anos que a minha filha vive em creche (disse vive porque ela passa mais tempo lá do que comigo ou propriamente em casa), vou lá todos os dias, tento estar o mais presente possível na vida dela, procuro saber de seus comportamentos e de sua rotina.
Um outro detalhe é: as crianças de creche não são abandonadas e nem tão pouco ficam retardadas depois que ficam em creche como eu pensava. O que vejo é que lá existem ensinamentos, aprendizado, respeito e muito amor e carinho, por todos os lados e por todas as crianças.
Sou muito feliz hoje por ter sido “obrigada” e por ter tido a oportunidade de eliminar o meu preconceito sobre esses assuntos e também por a minha filha ser muito bem cuidada e educada na creche da empresa em que trabalho.
A creche que minha filha é aluna e que hoje tenho muito orgulho dela se chama: Creche Cana de Açúcar.
Valeriana Ribeiro mãe de Julia Lívia Ribeiro Lopes
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A palavra é: Preconceito. Segundo a definição do dicionário a palavra Preconceito significa: Forma de pensamento na qual a...
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