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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Nascimento. O Evento.




Resolvi conhecer esse mundo pelo lado de “fora” em uma manhã de domingo, o dia era 17 de maio de 1981.Nasci em um local incomum, era uma casa no meio do nada, com poucos móveis, sem água encanada, energia elétrica ou vizinhos próximos. Haviam apenas coisas de interior: gado, ovelhas, galinhas e outros bichos. Nasci cercada pela Natureza, um privilégio para poucos!A vizinhos mais próximos eram parentes e, ainda assim, ficavam um pouco distante. Nasci em casa, além do lugar incomum, o próprio nascimento também foi. Desde sempre, não consigo esperar muito por certas coisas ou pessoas, portanto, meu nascimento, não poderia ser diferente, estava muito curiosa em ver como seria o “lado de fora”, é tanto que, nas primeiras contrações me “mandei”... como não pude esperar lá “dentro”, tive mesmo que esperar aqui fora pois, como falei, saí de impulso e não tive paciência para esperar uma assistência médica. Vou explicar melhor: depois que nasci, tive que esperar sem respirar por algum tempo, cerca de 1h até que uma parteira pudesse vir cortar meu cordão umbilical. Por conta da minha “pressa”,quase não consegui sobreviver nesse mundo cheio de ar, como falei,naquele momento o ar era um coisa escassa pra mim, por conta disso, no meu terceiro dia de vida tive quer fazer uma visitinha ao hospital Agenor Araújo na cidade de Iguatu e fiquei hospedada por 14 dias. O motivo da minha ida para o hospital era a minha cor indecifrável (um vermelho meio roxo escuro). É assim que as pessoas definem a minha coloração!O evento do meu nascimento e os dias subsequentes devem ter sido uma correria só, não posso precisar muito esses detalhes porque eu era muito pequena e frágil, não dá pra lembrar, mas sei que antes de me hospedar em um hospital pra lutar por sobrevivência, minha avó e minha mãe, me levaram até cidade de Iguatu, pois lá era a cidade que tinha mais recursos médicos naquela época e região. Ao chegamos no primeiro local para o meu socorro, um “jovem” médico disse assim: pode levar essa criança pra morrer em casa, nasceu prematura e não tem a mínima chance de sobreviver. Certamente eu estava meio atordoada ainda (já que era tudo muito novo pra mim) pra não dar uma boa resposta pra aquele médico de imediato, mas como muitas vezes sei esperar o momento certo pra dar algumas respostas à certas pessoas, a minha melhor resposta para esse médico é: Estou viva!!! Não graças a ajuda dele!A minha querida e saudosa avó Letícia, inconformada com a “afirmação em forma de premonição” daquele médico, revolveu levar-me em outro médico na mesma cidade, lá tive a assistência que necessitava naquele momento. Depois de 14 dias de hospedagem no “hotel” Agenor Araújo, já recuperada do primeiro susto e golpe que sofri da vida, voltei para casa para receber outros cuidados que todos os recém-nascidos necessitam.
Depois de todo esse relato, não sei que sentimento você esta tendo nesse momento, só espero que não seja pena e se for, gostaria que você mudasse para superação. E lembre-se sempre: Dias ruins são necessários para os dias bons valerem a pena!!!


Nascimento. O Evento.




Resolvi conhecer esse mundo pelo lado de “fora” em uma manhã de domingo, o dia era 17 de maio de 1981.Nasci em um local incomum, era uma casa no meio do nada, com poucos móveis, sem água encanada, energia elétrica ou vizinhos próximos. Haviam apenas coisas de interior: gado, ovelhas, galinhas e outros bichos. Nasci cercada pela Natureza, um privilégio para poucos!A vizinhos mais próximos eram parentes e, ainda assim, ficavam um pouco distante. Nasci em casa, além do lugar incomum, o próprio nascimento também foi. Desde sempre, não consigo esperar muito por certas coisas ou pessoas, portanto, meu nascimento, não poderia ser diferente, estava muito curiosa em ver como seria o “lado de fora”, é tanto que, nas primeiras contrações me “mandei”... como não pude esperar lá “dentro”, tive mesmo que esperar aqui fora pois, como falei, saí de impulso e não tive paciência para esperar uma assistência médica. Vou explicar melhor: depois que nasci, tive que esperar sem respirar por algum tempo, cerca de 1h até que uma parteira pudesse vir cortar meu cordão umbilical. Por conta da minha “pressa”,quase não consegui sobreviver nesse mundo cheio de ar, como falei,naquele momento o ar era um coisa escassa pra mim, por conta disso, no meu terceiro dia de vida tive quer fazer uma visitinha ao hospital Agenor Araújo na cidade de Iguatu e fiquei hospedada por 14 dias. O motivo da minha ida para o hospital era a minha cor indecifrável (um vermelho meio roxo escuro). É assim que as pessoas definem a minha coloração!O evento do meu nascimento e os dias subsequentes devem ter sido uma correria só, não posso precisar muito esses detalhes porque eu era muito pequena e frágil, não dá pra lembrar, mas sei que antes de me hospedar em um hospital pra lutar por sobrevivência, minha avó e minha mãe, me levaram até cidade de Iguatu, pois lá era a cidade que tinha mais recursos médicos naquela época e região. Ao chegamos no primeiro local para o meu socorro, um “jovem” médico disse assim: pode levar essa criança pra morrer em casa, nasceu prematura e não tem a mínima chance de sobreviver. Certamente eu estava meio atordoada ainda (já que era tudo muito novo pra mim) pra não dar uma boa resposta pra aquele médico de imediato, mas como muitas vezes sei esperar o momento certo pra dar algumas respostas à certas pessoas, a minha melhor resposta para esse médico é: Estou viva!!! Não graças a ajuda dele!A minha querida e saudosa avó Letícia, inconformada com a “afirmação em forma de premonição” daquele médico, revolveu levar-me em outro médico na mesma cidade, lá tive a assistência que necessitava naquele momento. Depois de 14 dias de hospedagem no “hotel” Agenor Araújo, já recuperada do primeiro susto e golpe que sofri da vida, voltei para casa para receber outros cuidados que todos os recém-nascidos necessitam.
Depois de todo esse relato, não sei que sentimento você esta tendo nesse momento, só espero que não seja pena e se for, gostaria que você mudasse para superação. E lembre-se sempre: Dias ruins são necessários para os dias bons valerem a pena!!!


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